quarta-feira, 3 de março de 2010

Matrículas de camiões afundam 62% em Portugal


As matrículas de veículos pesados de mercadorias registaram uma diminuição de 62,1 por cento em Portugal, nos dois primeiros meses de 2010 face a igual período de 2008, revelam as estatísticas da ACAP – Associação Automóvel de Portugal. Enquanto nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2008 foram matriculados 1.060 camiões, três anos depois esse valor caiu para apenas 401 unidades, em período homólogo. No período em análise, a marca que liderava a tabela da ACAP – a Renault em 2008 e que 2010 partilha o primeiro lugar com a DAF – teve uma quebra de 74 por cento, passando de 247 unidades para apenas 64 unidades. A própria DAF, que não atravessou momentos conturbados devido a uma reestruturação ibérica da Renault mal compreendida pelos transportadores nacionais – viu as matrículas baixarem praticamente para metade, de 127 unidades para 64 unidades. Como as vendas de veículos comerciais pesados são um indicador de actividade económica é por mais evidente que o País está longe de sair a crise, não obstante alguns políticos digam o contrário.

Relativamente aos dois primeiros meses de 2010 face a igual período do ano passado, o mercado sofreu uma quebra de 40,5 por cento, com as matrículas a diminuírem de 674 unidades para 401 unidades. A DAF e a Renault partilham a tabela de vendas, com 64 unidades, seguindo-se a Volvo, com 61 unidades. A pouca distância ficaram a Scania, com 56 unidades, a Mercedes-Benz, com 45 e a Mitsubishi, com 44. Mais distantes ficaram a Iveco e a MAN, com 33 e 19 unidades, respectivamente.

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