A Citroën apresentou no Salão Automóvel de Genebra um veículo eléctrico que não deixa nenhum condutor envergonhado. Trata-se do Survolt, um automóvel de linhas desportivas e agressivas que não deixam ninguém indiferente. Pena é que seja ainda um exercício de estilo da marca francesa consubstanciado num “concept-car” de um veículo eléctrico “glamouroso”, transgressor e energizado. A Citroën adianta que se trata de um prolongamento da reflexão sobre os veículos eléctricos distintivos e desalinhados, já iniciada com o protótipo Revolte exposto no último Salão de Frankfurt.
O Survolt inverte as ideias recebidas e propõe uma visão radicalmente diferente, a aliança perfeita entre o “glamour” e a extravagância da alta-costura com o dinamismo da competição automóvel. Mas a tudo isto junta-se ainda um toque de impertinência ao adoptar uma motorização eléctrica. A vontade de ultrapassar os próprios limites, de ir mais longe, ousar e criar está inscrito nos genes da marca do “double chevron”. Romper com as convenções, perturbar as regras, mover linhas, surpreender sem cessar, é um desafio excitante, o lema da marca que na sua história de 90 anos nunca parou de oferecer objectos inovadores, muitos deles avançados para a sua época. À luz desta imagem, o Survolt destrói os protocolos e transgride todos os códigos. Traço de união, o glamour e a paixão pela competição, o Survolt é a declinação desportiva e atlética do Revolte, de onde recebe os genes.
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