Os últimos indicadores económicos, divulgados pelas diversas entidades internacionais, apontam para uma retoma da actividade económica e, consequente do crescimento mundial com base em alguns, ainda ténues, sinais de retoma do consumo e consequentemente, da actividade produtiva.
Não estando ainda fechada a porta da crise, estas são boas notícias, que indicam novos caminhos e apontam novos azimutes para que os países definam os seus objectivos estratégicos, implementem tácticas e instrumentos para que, de forma consolidada e concertada, atinjam mais riqueza e com isso mais crescimento e qualidade de vida para os cidadãos.
O Mar, que representa em Portugal a grande fatia do território nacional, não tem, por parte do Estado, qualquer lugar na estratégia do País ou qualquer importância de valor na economia nacional. Como bem ficou demonstrado na apresentação realizada (ver em www.transportesemrevista.com) os inúmeros e potenciais “clusters” ligados ao mar poderiam ou poderão colocar Portugal como um dos grandes agentes, à escala global, nas questões do mar e da sua economia.
Se todos concordam com as potencialidades e o valor económico do Mar, porque razão não temos definido uma estratégia, um desígnio? Porque não abordamos a economia do mar como um dos vectores fundamentais que colocam o País na centralidade do globo como um dos países do mundo com maior território marítimo?
Todos concordamos com isto, mas lembro-me sempre das palavras de Miguel Anacoreta Correia que regularmente diz: “Na prática, a teoria é outra”. Por José Monteiro Limão
Sem comentários:
Enviar um comentário