sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Comunidade Portuária de Lisboa critica Terceira Travessia do Tejo


A Comunidade Portuária de Lisboa considera que a Terceira Travessia do Tejo poderá comprometer as “condições de futuro desenvolvimento da actividade portuária do Tejo,” caso o projecto avance conforme o previsto, pode-se ler num comunicado enviado aos orgãos de comunicação social. A Comunidade Portuária de Lisboa entende que a redução do máximo tirante de ar da futura ponte para 42,5 metros, “para satisfação das reivindicações estéticas” colocadas pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, “impedirá a passagem de gruas flutuantes que permanentemente passam pela zona, dado que o seu “air draft” na posição de segurança a navegar é de 50,75 metros”, o mesmo se aplicando a navios que apresentam um “air draft” superior. Para a Comunidade Portuária de Lisboa, a solução de uma “ponte baixinha” terá “gravíssimas consequências para a navegação no Tejo, para a exploração dos terminais portuários e para a competitividade de uma parte importante do porto de Lisboa.” Se vingar a actual solução de localização e de altura da terceira travessia, “toda a zona a montante de Chelas ficará isolada em termos de navegação relativamente às embarcações de maior porte que hoje atracam nos terminais do Beato e do Poço do Bispo, bem como as que fundeiam no Mar da Palha, para além da exploração dos terminais ficar profundamente afectada ou mesmo inviabilizada.”
Por Carlos Moura

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