segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Alta Velocidade, TTT e Metro do Porto na mira do grupo Barraqueiro

Em declarações à Transportes em Revista, o presidente do Grupo Barraqueiro, Humberto Pedrosa, manifestou o interesse do maior operador privado de transporte colectivo de passageiros em participar no concurso para a exploração da linha ferroviária entre Lisboa e o Porto (mas não na ligação Lisboa - Madrid), na exploração do serviço suburbano ferroviário pela Terceira Travessia do Tejo e na operação do Metro do Porto. Este interesse do grupo Barraqueiro parece que está a deixar muito gente algo nervosa. Com a experiência adquirida na área ferroviária, nomeadamente com a Fertagus e o Metro Sul do Tejo, Humberto Pedrosa, considera que «faz todo o sentido o grupo Barraqueiro estar presente»«poderemos estar presentes no eixo Porto - Lisboa, provavelmente em parceria»,«Vai precisar de compartipação na exploração, uma situação que não nos agrada», refere o responsável pelos destinos do maior grupo privado português de transportes colectivos. «Gostamos mais de apostar em projectos que tenham viabilidade, tal como sucedeu com a Fertagus», acrescenta. «Hoje a Fertagus é a única operação ferroviária na Europa que vive sem subsídios. O Estado, inclusivamente, já está a receber resultados da exploração da Fertagus». O presidente do grupo Barraqueiro está convicto que «faz todo o sentido» que a futura linha suburbana pela Terceira Travessia do Tejo também seja feita pela Fertagus. Outra exploração que também interessa ao grupo Barraqueiro é a operação do Metro do Porto, a qual se irá candidatar em conjunto com a Arriva. Recorde-se que actual concessão do Metro do Porto termina em Março deste ano, devendo o concurso ser lançado ainda no primeiro semestre. Relativamente ao Metro do Mondego, o presidente do grupo Barraqueiro afasta qualquer interesse. «Pensamos que vai ser uma exploração bastante deficitária que só será possível com compensações. Preferimos apostar em projectos que possamos viabilizar, além de que esse é um projecto muito pequeno. Há outros operadores que estão lá mais próximos. Se calhar faz mais sentido serem eles a fazerem a operação». nos concursos que irão ser lançados. No projecto de Alta Velocidade, o presidente do grupo Barraqueiro afirma que mas quanto ao eixo Lisboa – Madrid diz ter muitas dúvidas, pois não acredita na sua viabilidade. Na área rodoviária, o grupo Barraqueiro tem um plano de investimentos para renovação de frota de aproximadamente 20 milhões de euros para 2009, um valor idêntico ao dos últimos três anos, que abrange todos os segmentos, expressos, turismo, interurbanos e urbanos.
Por Carlos Moura

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