
De acordo com o documento do Parlamento Europeu, mas que
ainda terá de ser aprovado formalmente pelo Conselho da União Europeia, se um
camião tiver uma cabina mais arredondada, a visibilidade do motorista irá
melhorar, tornando-se mais fácil ver utilizadores mais vulneráveis, como
ciclistas, além de melhorar a eficiência aerodinâmica. Por outro lado, uma
forma em declive reduz o impacto de uma colisão. O aumento do peso bruto até
uma tonelada para veículos equipado com motores e combustíveis alternativos irá
encorajar a adoção de tecnologias mais ‘limpas’. Os apêndices aerodinâmicos
introduzidos na traseira dos camiões irá ajudar a reduzir o consumo de
combustível e as emissões.
Os eurodeputados aprovaram ainda um aumento de 15 centímetros
no comprimento dos contentores de transporte intermodal de 45’ para facilitar a
utilizção de vários modos de transporte para a entrega de mercadorias. O
documento refere igualmente que deverão ser adotados limites mais rígidos nos
pesos e uma melhor informação para o motorista. Assim, os Estados-Membros devem
tomar medidas específicas para identificar os veículos que têm maior
probabilidade de circularem com excesso de carga, estando previsto que a
informação gerada pelos dos sensores de carga estejam disponível no computador
de bordo do camião.
O Parlamento Europeu pretende que a lesgislação entre em
vigor em 2016, mas os primeiros veículos com as novas caraterísticas só deverão
começar a surgir em 2019. Será de referir que os veículos que apresentem estas
novas especificações terão de ser previamente homologados antes de serem
introduzidos no mercado.
O regulamento relativo aos camiões com dimensões maiores
permanece inalterado, isto é, os megacamiões com 25,25 metros e peso bruto até
60 toneladas podem circular no interior de cada Estado-Membro, em função da
autorização concedida para determinados tipos de transportes, mas não podem
efetuar operações transfronteiriças. Por Carlos Moura
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