Soluções ferroviárias novas que evitam deliberadamente os aeroportos são motivo para desconfiar, afirmou Anacoreta Correia, conselheiro de Estado e ex-secretário de Estado dos Transportes, na sessão de abertura do 9º Congresso da ADFER, que decorreu em Lisboa. Anacoreta Correia referia-se à ligação de Alta Velocidade ao Novo Aeroporto de Lisboa, salientando que em Portugal temos uma «tradição de não cooperação no sector dos transportes», dando como exemplo o caso da estação Roma-Areeiro (em que a estação ferroviária não tem ligação com a estação do Metropolitano de Lisboa), a ausência de acesso ferroviário do porto de Sines ao seu hinterland, além da falta de saídas ferroviárias de outros portos, ou os armazéns logísticos pulverizados pelo território. O conselheiro de Estado defendeu a necessidade de interface para articulação entre aeroportos, portos e plataformas logísticas. No que se refere ao sector ferroviário, Anacoreta Correia salientou a necessidade de aperfeiçoamento no lado português ao acordo da Figueira da Foz, referindo que «não se devem aceitar linhas novas que não sejam em via dupla, electrificadas, com geometria, sinalização e comunicações que, salvo condições excepcionais, têm de garantir parâmetros de velocidade elevadas, e em bitola europeia».
terça-feira, 7 de abril de 2009
Alta Velocidade deve ligar ao aeroporto, diz Anacoreta Correia
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11:16
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