Portugal arrancou já com o programa que visa introduzir os veículos eléctricos.
Verdadeira oportunidade para o desenvolvimento de equipamentos e veículos, este programa abre portas para uma verdadeira revolução na introdução de novos modelos de mobilidade, ambientalmente sustentáveis, recorrendo ao uso de energia produzida a partir de fontes renováveis e integrados com o desenvolvimento das cidades.
Se, por um lado, a indústria através dos centros de inovação e desenvolvimento já deu mostras do seu interesse, através da apresentação e lançamento de soluções e plataformas, por outro, resta saber como irão as cidades e restantes agentes da mobilidade reagir e posicionar-se quanto a esta nova realidade.
Numa primeira fase-piloto, 25 cidades assinaram o protocolo, comprometendo-se a elaborar Planos de Mobilidade Eléctrica até Março de 2010.
As cidades subscritoras assumiram o compromisso de instalar na sua malha urbana uma rede de pontos de carregamento de baterias, criar zonas de estacionamento privilegiado para veículos eléctricos e ainda incentivar a incorporação de veículos eléctricos nas suas frotas.
Esta pode, e deve, ser a oportunidade das autarquias mostrarem a sua ambição definindo o grau de mobilidade que querem conferir aos seus cidadãos, de que modo e com que meios. Esta é uma oportunidade real para apresentarem verdadeiros planos de mobilidade incorporando o transporte público nos seus vários componentes e modos, assim como o transporte individual e a integração destes com os novos modelos de mobilidade que este programa proporciona.
A estes últimos cabe sensibilizar os gestores do território e disponibilizarem-se efectivamente para fazer parte das soluções que mais se adequam e interessam à cidade.
Estar disponível implica ser colaborante e pró-activo, mas também significa estar ao dispor para adquirir novos conhecimentos e conhecer novas práticas.
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